Alec Waugh | A ilha nos trópicos , 1957

Publicou-se em 1957 uma tradução de Carpeaux de A ilha nos trópicos , do romancista britânico Alec Waugh, irmão mais velho de Evelyn Waugh, este referido (muito de passagem) na História da Literatura Ocidental e estudado por Joseph Pearce em Convertidos literários .

Carpeaux tradutor de ficção é, por assim dizer, singela “novidade”:

“Três horas, numa tarde de fevereiro. As janelas estavam abertas, sendo forte o calor nas Índias Ocidentais: uma brisa veio das colinas. Mas aquele cheiro contínuo no ar. Fumo turco ou egípcio. Quem fumaria essa marca de cigarros caros e exóticos, nessa remota e obscura ilha da coroa britânica?”

A versão de A ilha nos trópicos , editada pela Reader’s Digest, é uma ‘condensação’ autorizada pelo autor de 234 páginas, a qual aliás evocou (não por semelhanças) trechos marcantes do ensaio sobre Jens Peter Jacobsen, na Cinza do purgatório ( 1942 ), em que Otto Maria Carpeaux escreve com a mão de artista.

A tradução de Otto Maria Carpeaux: romance nas Índias Ocidentais

A título de curiosidade, o volume contém três outras traduções, uma das quais de Manuel Bandeira (cf. a seguir).

A tradução de Manuel Bandeira. Sob a ilustração, o editor informa que “a tradução completa deste livro foi publicada pela Livraria José Olympio… sob o título de Pelos Caminhos de Minha Vida”.

Até mais!

Equipe Tête-à-Tête