Amilcar de Castro foi um designer gráfico, professor de artes plásticas, cenógrafo, artista plástico e escultor brasileiro do século XX. Foi um importante integrante do movimento artístico conhecido como Neoconcretismo. É considerado também um dos grandes representantes da escultura construtivista brasileira.
Biografia resumida
– Amilcar Augusto Pereira de Castro (nome completo) nasceu na cidade de Paraisópolis (Minas Gerais) em 8 de junho de 1920.
– Em 1934 formou-se advogado na Universidade Federal de Minas Gerais. Porém, exerceu essa profissão por pouco tempo, pois seu interesse era no campo das Artes Plásticas.
– Entre 1944 e 1950, estudou escultura figurativa e desenho na Escola Guignard (escola de artes de Belo Horizonte).
– Em 1953 foi morar no Rio de Janeiro e começou a trabalhar na área de diagramação da Revista Manchete.
– EM 1956 participou da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta.
– Entre 1957 e 1959, foi o responsável pela reforma gráfica do Jornal do Brasil. O estilo gráfico implantado por ele influenciou na mudança gráfica de diversos jornais brasileiros.
– Entre 1959 e 1961, fez parte do Movimento Neoconcreto na cidade do Rio de Janeiro.
– Nos anos 60, trabalhou em vários veículos de imprensa (jornais e revistas), na área de diagramação e reforma gráfica.
– Em 1967 ganhou um prêmio no 15º Salão Nacional de Arte Moderna.
– Entre 1967 e 1971, morou nos Estados Unidos.
– Entre 1971 e 1974, já morando em Belo Horizonte novamente, foi diretor da Escola Guignard.
– Entre 1979 e 1990, foi professor de escultura e composição na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.
– Faleceu em 21 de novembro de 2002, na cidade de Belo Horizonte, aos 82 anos.
Principais características do estilo artístico:
– Na primeira fase de sua carreira artística seguiu pelos caminhos da escultura figurativa.
– No começo da década de 1950, começou a produzir suas primeiras esculturas construtivas.
– Suas esculturas são marcadas pelo uso rigoroso da Matemática.
– Esculturas feitas, principalmente, das seguintes matérias-primas: alumínio, cobre e ferro.
– Uso de planos retangulares, quadrados e circulares, que muitas vezes são dobrados ou cortados. Desta forma, chegava a produção final de objetos tridimensionais e com formas geométricas.
– Conseguiu, através de suas técnicas artísticas, fazer com que a escultura estivesse em relação com o espaço ao redor, principalmente com a natureza e o solo. Por isso, grande parte das esculturas de Amilcar de Castro foram expostas em locais públicos.
– Ausência de solda nas esculturas.
Exemplos de esculturas de Amilcar de Castro:
![]() |
| Escultura de Amilcar de Castro no Jardim das Esculturas do MAC-USP |
![]() |
| Escultura de Amilcar de Castro no Parque Ibirapuera. |
![]() |
| Escultura de Amílcar de Castro no jardim do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. |
Créditos: Jefferson Evandro Machado Ramos – Graduado em História pela Universidade de São Paulo – USP (1994)
Até mais!
Equipe Tête-à-Tête




Deixe uma resposta