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TÊTE-À-TÊTE

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poetisas brasileiras

VOTOS DE SUBMISSÃO, DE FERNANDA YOUNG

Caso você queira posso passar seu terno, aquele que você não usa por estar amarrotado.Costuro as suas meias para o longo inverno...Use capa de chuva, não quero ter você molhado.Se de noite fizer aquele tão esperado frio poderei cobrir-lhe com... Continue lendo →

FAGULHA

Abri curiosao céu.Assim, afastando de leve as cortinas. Eu queria entrar,coração ante coração,inteiriçaou pelo menos mover-me um pouco,com aquela parcimônia que caracterizavaas agitações me chamando Eu queria até mesmosaber ver,e num movimento redondocomo as ondasque me circundavam, invisíveis,abraçar com as... Continue lendo →

RECADO AOS AMIGOS DISTANTES

Meus companheiros amados,não vos espero nem chamo:porque vou para outros lados.Mas é certo que vos amo. Nem sempre os que estão mais pertofazem melhor companhia.Mesmo com sol encoberto,todos sabem quando é dia. Pelo vosso campo imenso,vou cortando meus atalhos.Por vosso... Continue lendo →

MEU DESTINO, DE CORA CORALINA

Nas palmas de tuas mãosleio as linhas da minha vida.Linhas cruzadas, sinuosas,interferindo no teu destino.Não te procurei, não me procurastes –íamos sozinhos por estradas diferentes.Indiferentes, cruzamosPassavas com o fardo da vida…Corri ao teu encontro.Sorri. Falamos.Esse dia foi marcadocom a pedra... Continue lendo →

POEMAS AOS HOMENS DO NOSSO TEMPO

Enquanto faço o verso, tu decerto vives.Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.Dirás que sangue é o não teres teu ouroE o poeta te diz: compra o teu tempo. Contempla o teu viver que corre, escutaO teu ouro de... Continue lendo →

PORQUE HÁ DESEJO EM MIM

Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.Antes, o cotidiano era um pensar alturasBuscando Aquele Outro decantadoSurdo à minha humana ladradura.Visgo e suor, pois nunca se faziam.Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivoTomas-me o corpo. E que descanso me dásDepois... Continue lendo →

XXXII – DE HILDA HILST

Por que me fiz poeta?Porque tu, morte, minha irmã,No instante, no centroDe tudo o que vejo. No mais que perfeitoNo veio, no gozoColada entre eu e o outro.No fossoNo nó de um íntimo laçoNo haustoNo fogo, na minha hora fria.... Continue lendo →

PASSEIO, DE HILDA HILST

De um exílio passado entre a montanha e a ilhaVendo o não ser da rocha e a extensão da praia.De um esperar contínuo de navios e quilhasRevendo a morte e o nascimento de umas vagas.De assim tocar as coisas minuciosa... Continue lendo →

ÁRIAS PEQUENAS. PARA BANDOLIM

POEMA DE HILDA HILST

DEZ CHAMAMENTOS AO AMIGO

POEMA DE HILDA HILST

JANELA, DE ADÉLIA PRADO

Janela, palavra linda.Janela é o bater das asas da borboleta amarela.Abre pra fora as duas folhas de madeira à-toa pintada,janela jeca, de azul.Eu pulo você pra dentro e pra fora, monto a cavalo em você,meu pé esbarra no chão. Janela... Continue lendo →

MOMENTO

poema momento

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