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TÊTE-À-TÊTE

Conservando Valor

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hilda hilst

POEMAS AOS HOMENS DO NOSSO TEMPO

Enquanto faço o verso, tu decerto vives.Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.Dirás que sangue é o não teres teu ouroE o poeta te diz: compra o teu tempo. Contempla o teu viver que corre, escutaO teu ouro de... Continue lendo →

PORQUE HÁ DESEJO EM MIM

Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.Antes, o cotidiano era um pensar alturasBuscando Aquele Outro decantadoSurdo à minha humana ladradura.Visgo e suor, pois nunca se faziam.Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivoTomas-me o corpo. E que descanso me dásDepois... Continue lendo →

DESEJO, DE HILDA HILST

Quem és? Perguntei ao desejo. Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada. Tête-à-Tête

AQUELA, DE HILDA HILST

Aflição de ser eu e não ser outra.Aflição de não ser, amor, aquelaQue muitas filhas te deu, casou donzelaE à noite se prepara e se adivinhaObjeto de amor, atenta e bela. Aflição de não ser a grande ilhaQue te retém... Continue lendo →

PASSEIO, DE HILDA HILST

De um exílio passado entre a montanha e a ilhaVendo o não ser da rocha e a extensão da praia.De um esperar contínuo de navios e quilhasRevendo a morte e o nascimento de umas vagas.De assim tocar as coisas minuciosa... Continue lendo →

ÁRIAS PEQUENAS. PARA BANDOLIM

POEMA DE HILDA HILST

DEZ CHAMAMENTOS AO AMIGO

POEMA DE HILDA HILST

AMA-ME, DE HILDA HILST

Aos amantes é lícito a voz desvanecida.Quando acordares, um só murmúrio sobre o teu ouvido:Ama-me. Alguém dentro de mim dirá: não é tempo, senhora,Recolhe tuas papoulas, teus narcisos. Não vêsQue sobre o muro dos mortos a garganta do mundoRonda escurecida?Não... Continue lendo →

TENTA-ME DE NOVO – HILDA HILST

Hilda Hilst também é um nome incontornável quando se pensa em amor na poesia brasileira. A escritora paulista escreveu versos que vão desde a escrita erótica até a lírica idealizada. Quando se pensa em poesia de amor, o mais frequente... Continue lendo →

AMAVISSE

Como se te perdesse, assim te quero.Como se não te visse (favas douradasSob um amarelo) assim te apreendo bruscoInamovível, e te respiro inteiroUm arco-íris de ar em águas profundas.Como se tudo o mais me permitisses,A mim me fotografo nuns portões... Continue lendo →

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